quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

A coisa 'tá a ficar preta, 'tá!...

Pois é: parece que a situação económica mundial, ou melhor, nas economias mais desenvolvidas, não está no melhor dos seus dias, não.
Depois de terem andado mais ou menos a "aassobiar para o ar" pensando que assim a coisa não se agravava ainda mais, toda a gente, também mais ou menos de repente começou a perceber que a coisa, afinal, está preta!... Ou, pelo menos, de um cinzento muito, mas muito, mais escuro do que o cinzentinho que se pensava... E porquê? Em boa parte devido às asneiras feitas pelo sistema bancário/financeiro americano. Que infectou todos...
As últimas estimativas do FMI para a evolução da economia mundial constam do quadro abaixo e apontam para uma taxa de crescimento estimada para 2008 para as economias mais avançadas de 1,8%, contra os 2,6% do ano passado. Pior: a diferença entre a estimativa agora feita e a efectuada há cerca de 3 meses (sim! só 3 meses! Em Outubro/07) é de -0,4 pontos percentuais (i.e, em linguagem corrente, 0,4%).
Esta quebra deve-se a uma baixa das estimativas de -0,4% nos Estados Unidos e de -0,5% na Área Euro (15 países da União Europeia). Isto está lindo, está!
É evidente que isto nos vai bater à porta, tornando muito difícil que o nosso crescimento económico atinja os valores inicialmente previstos, nomeadamente através de (pelo menos) dois mecanismos: crescentes dificuldades que as empresas vão sentir na obtenção de crédito (os bancos estão todos com as barbas de molho...); e mais dificuldades nas nossas exportações para os nossos principais clientes, já que estes vão crescer mais lentamente (mas ainda assim crescer) que o previsto inicialmente.
Preparem o cinto!


Este é o link para o documento do FMI

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Ooops!... Mais um corte nas taxas de juro americanas...

... correspondem a mais uma pequena machadada nos ganhos do Fundo Petrolífero de Timor Leste.
De facto, depois de ter baixado a taxa de juro em 75 pontos percentuais (i.e, 0,75%, de 4,25% para 3,5%) há cerca de uma semana, a Reserva Federal americana, o banco central dos Estados Unidos, resolveu cortar a taxa de juro mais 0,5%, para 3%.
Isto significa que o Fundo Petrolífero de Timor Leste, que tem na sua carteira apenas títulos do Tesouro americano, vai passar a comprar títulos que rendem menos quando os que detem actualmente atingirem a sua maturidade e forem reembolsados. O que ainda vai levar algum tempo: por exemplo, e segundo o relatório anual do Fundo Petrolífero disponível no site do banco central do país (http://www.bancocentral.tl/), o Fundo detinha na data de referência do relatório (30 de Junho de 2006), títulos do Tesouro que, na sua maioria, recebem taxas de juro superiores aos actuais 3% porque foram emitidos quando as taxas de juro americanas eram mais altas.
Por exemplo, a 15 de Novembro deste ano (2008) será amortizado pelo Tesouro americano um empréstimo que paga uma taxa de 3,375%; a taxa mais alta paga é actualmente, de acordo com aquele relatório, de 4,875% para títulos que atingirão a sua maturidade (serão amortizados) em 30 de Abril de 2011, daqui a mais de três anos).
Isto é: o impacto da descida dos juros no rendimento do Fundo Petrolíefro vai começar a sentir-se desde já porque o novo dinheiro disponível será aplicado em títulos que rendem um juro (muito) mais baixo mas a verdade é que uma parte da carteira de títulos está neste momento a receber juros bem mais latos do que os actuais.
Por isso é que só mais dentro de um ano, por exemplo, é que a actual baixa dos juros começará a ter um impacto maior no rendimento do Fundo.

Eu percebo-te, Sócrates! Preso por ter cão e preso por não ter...

Pois é: Sócrates "deixou cair" o Ministro da Saúde, dos poucos que teve alguma coragem para fazer reformas de fundo no sector e, com isso, ir contra muitos interesses instalados. E muitas incompreensões. Nomeadamente de muitos autarcas, que ajudaram a "envenenar" as populações dando-lhes a ideia de que estavam a tirar-lhes uma coisa que, afinal, verdadeiramente não tinham. Ou tinham mas a que custos! Não me esqueço do exemplo que Correia de Campos deu: ter uma urgência aberta durante a noite para atender 3 pessoas significava que no dia seguinte, e para repouso do médico, ficassem 25 doentes por consultar...
Não faz sentido ter uma verdadeira urgência em cada esquina. Por vontade dos autarcas e das pessoas, era o que havia: desde que desapareceram os médicos do tipo "João Semana" que as pessoas se sentem órfãs e saberem que tinham uma urgência ao pé da porta dava-lhes ânimo... Era como se fosse assim a modos que uma "loja de conveniência" da saúde ali à mão de semear...
Com os avanços da medicina, por um lado, e a escassez de médicos, por outro, a solução é, mesmo, reduzir as urgências para que tratem em condições aquilo que são verdadeiramente urgências. Porque o problema está em que provavelmente mais de 80% das consultas nas urgências hospitalares não o são, de facto!

E agora? Começando a pensar nas próximas eleições e vendo que as reformas (necessárias) no sector poderiam custar-lhe caro, Sócrates optou pelo que lhe pareceu ser, a curto-médio prazo, o mal menor: deixar sair o Ministro que estava a ameaçar "contaminar" o conjunto do Governo com a contestação que sofria. Cedeu às pressões de parte da opinião pública e, receio, principalmente à de parte da opinião publicada... O problema é que, como acontece com certos animais, quando provam o sabor do sangue querem mais sangue... Será que a próxima será a Educação?
Fizeste mal, Zé, mas compreendo-te... E provavelmente teria feito o mesmo: tentar escrever direito por linhas tortas... Já houve quem o fizesse...

O que vai fazer a próxima ministra? Quase de certeza "limitar avarias"... Isto é: o caminho traçado não deverá ser significativamente alterado, recuará aqui ou acolá para dar a ideia de que atende as populações e vai tentar "voar baixinho", reduzir a velocidade das reformas, para que a hostes acalmem.
Só espero que não altere na prática aquilo que disse logo quando se soube que iria substituir Correia de Campos: o caminho é por ali... Em frente! Ainda que mais devagar. "Reunidas" as tropas e passadas as próximas eleições, "a luta continua". Espero eu de que...

Gandhi morreu há 60 anos! "Long live Gandhi!!"

Completam-se hoje 60 anos que mataram Gandhi! Veja aqui ( http://www.publico.clix.pt/ ) um vídeo com parte de uma declaração dele sobre a não-violência publicado no "Público" de hoje.
E veja também a "entrada" sobre ele na Wikipédia em http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahatma_Gandhi.
Há também um "sítio" com o seu nome ( http://www.mahatmagandhiji.com/ ) que conta a sua história. "Gandhiji" é o nome que também lhe é dado pelos indianos.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Ele a dar-lhe e a burra a fugir!...

Xanana Gusmão foi assistir ao funeral de Suharto. Para quê? Segundo os noticiários a sua presença deveu-se "à vontade de «esquecer o passado» e construir um novo relacionamento com a Indonésia".
Aqui há dois conceitos: o de "esquecer o passado" e o de "construir um novo relacionamento com a Indonésia".
Só não percebo é o que é que o c_ tem a ver com as calças!
Mais: quem disse que o povo timorense esquece o passado? E que procuração é que o povo lhe deu para ser intérprete desse sentimento (existirá mesmo?) num acto daqueles? E em que é que a presença no funeral de Suharto, o responsável por 25 anos de sofrimento de Timor Leste, ajuda a "construir um novo relacionamento"? Em que é que este depende da presença do primeiro-ministro de TL no funeral do antigo ditador da Indonésia?
Importa-se de explicar?
Se tivesse ficado sossegadinho em casa a ver pela televisão tinha feito bem melhor... Com tudo o que lhe tem acontecido com a manião do s perdões ainda não aprendeu? Além disso não deve confundir o "perdoador" --- a alguns... a outros não... --- Xanana Gusmão com o Primeiro Ministro de um país que viu um terço da sua população dizimada às ordens do ditador indonésio.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Morreu o homem mas a herança fica...

Pois é! Suharto acaba de morrer mas a herança fica. Boa? Má? Os indonésios que decidam em definitivo mas é evidente que a um ocidental fará sempre muita confusão a maior parte do que fez em vida.
Começou pela forma como subiu ao poder: as estimativas sobre o número de mortos que resultou do seu golpe de Estado de 1966 e da sua ascensão à Presidência da República um ano depois variam entre as largas centenas de milhar (num mínimo de cerca de 500 mil) e os mais de 2 milhões (isso: um 2 seguido de seis-zeros-seis !). A maior parte deles filiados ou simpatizantes do Partido Comunista, militantes mais ou menos de esquerda e muitos membros da comunidade chinesa, acusados de serem a "guarda avançada" do comunismo chinês dentro do país.

Esta realidade, imperdoável em qualquer cultura, deve ser vista (mas não desculpada, claro!) tendo como pano de fundo a luta contra os comunistas que então se intensificava em todo o Sudeste Asiático, do (quase) vizinho Vietname aos outros países da região (incluindo a Malásia e até Singapura).
Foi sobre aqueles mortos que foi erigida gradualmente a "Nova Ordem" que ele implementou --- pfff!... que cheiro nauseabundo a "Estado Novo"...

Sob o ponto de vista económico é difícil negar a melhoria significativa das condições de vida do povo indonésio ao longo do seu "reinado" de cerca de 30 anos (terminados em 1998).
A estratégia adoptada foi, no entanto, curiosa e quase exclusiva do país.
Defrontado com a realidade de ter o poder político mas não o económico (que estava e ainda está na mão da comunidade de origem chinesa), o governo decidiu, com uma política de "pau e cenoura", adptar o capitalismo numa versão muito sui generis.
Como não há capitalismo sem capitalistas e na época, fruto do poder colonial, não havia capitalistas (etnicamente) indonésios, o (novo) poder (político) não teve outra alternativa senão aliar-se aos capitalistas de origem chinesa --- apesar de, usando o "pau", os obrigar a mudarem os seus nomes para nomes indonésios e limitar as escolas e templos chineses.
Essa aliança foi cimentada numa versão indonésia de "condicionamento industrial/económico": a burocracia política (etnicamente) indonésia concedia as licenças de investimento e para os grandes negócios envolvendo o Estado mediante o pagamento de chorudas "luvas" a quem tinha o poder de decidir. Foi assim que a família Suharto e os seus aliados em todo este processo --- a grande maioria da camada militar dirigente --- enriqueceram, tornando-se eles próprios capitalistas (etnicamente) indonésios. A mulher de Suharto era, mesmo, conhecida pela designação de "senhora 30%"!...
Esta associação entre militares e "cukons" (os empresários de origem chinesa) estendeu-se também às multinacionais estrangeiras que investiram no país atraídos pelo crescente mercado nacional, pelos salários baixos (essenciais para reduzir o preço das exportações) e pela estabilidade política: também elas tiveram de pagar aos detentores do poder político para se instalarem.
Assim se criou uma ligação curiosa entre, por um lado, o poder político (que assumiu a corrupção descarada e a todos os níveis como um instrumento privilegiado de política económica e de criação da burguesia "nacional", agora "etnicamente indonésia") e, por outro, os capitalistas de origem chinesa e de origem estrangeira. Foi o reino do"KKN": [K]orrupção, [K]olusão e Nepotismo.

Claro que para nós o que nos interessa mais os cerca de 200 mil mortos que custou a ocupação colonial indonésia de Timor Leste.
Felizmente tudo isto é passado. Mas infelizmente o passado tende sempre, pelo menos em parte, a perpetuar-se no futuro.
Na Indonésia, o KKN continua; em Timor Leste os maus hábitos herdados do colonizador de 1975 a 1999 estão, muitos deles, bem vivos e vão levar tempo a passar. Se passarem... Há quem pense que o seu (eventual) desaparecimento levará gerações.

Olhem-me só para esta maravilha!...

Hoje o tema é prosaiquíssimo: a minha descoberta de um "sítio" muito interessante na net: o WorldMapper, em http://www.worldmapper.org/index.html .
Trata-se de uma colecção de mais de 350 mapas onde a área do país não é determinada, como usualmente, pelos kms2 mas sim pela importância do mesmo relativamente ao tema de cada mapa. O formato é "*.png" em dois tamanhos (se clicar em cada imagem pode aceder a uma maior que a apresentada no "site") mas há também "posters" em PDF com as explicações relevantes.
Vejam abaixo o exemplo sobre a exportação de petróleo bruto (link aqui) e comparem-no com o mapa mundo que estamos habituados a ver:

A zona verde clara corresponde ao Médio Oriente. O Sudeste Asiático quase "desaparece" e da Europa pouco mais se vê que a Noruega... Genial, não é? Um instrumento giríssimo para o estudo da importância relativa de muitos assuntos. A versão "*.pdf" do mapa acima está aqui .

Divirtam-se!

sábado, 26 de janeiro de 2008

É o capitalismo financeiro (selvagem), estúpido!...

Pois é! Anda toda a gente muito preocupada com as maroteiras do BCP desde há alguns anos a esta parte. E todos se atiram a Víctor Constâncio como gato a bofe... (Gato? Porque não cão? Pressupostamente estes é que se lambem por um bom naco de carne...). Creio que sem razão.
De facto, acredito piamente nas explicações que ele deu na Assembleia da República sobre a forma de actuação do Banco de Portugal. E contrariamente aos outros não acho que tenha sido demasiado condescendente ou "distraída".
O problema é que a supervisão bancária, mesmo levada a sério --- como parece ser pelo BP, cumprindo as "melhores práticas" universais ---, não está (penso eu de que...) intrinsecamente pensada/organizada/preparada para fazer face a casos que, no fundo, são casos de polícia a que devem ser submetidos uns quantos malandrecos que têm a mania que são mais espertos que os outros.
A verdade é que o problema é do capitalismo financeiro tal como domina hoje o mundo.
Como os "espertalhões" que quiserem fazer maroteira estarão sempre um passo à frente das instituições que procuram remediar (infelizmente mais que prevenir...) as situações, está aberto o caminho para casos como este, quase sempre utilizando os famosos "paraísos fiscais" onde tudo se faz sem qualquer controlo. Calculo quantos milhares, dezenas de milhares de casos destes não existirão por esse mundo fora, com passagem obrigatória pelas ilhas Caimão e semelhantes!...
Voltando às declarações de VC, notei particularmente o seu sentido pedagógico ao explicar que a função dos Bancos Centrais é, fundamentalmente, proteger o sistema financeiro entendido principalmente do lado dos depositantes: é preciso, acima de tudo, que não haja falências que possam pôr em causa a estabilidade do sistema, levando a uma corrida aos bancos para levantar dinheiro por receio que estes não tenham "encaixe" suficiente para devolver todo o dinheiro a todos os seus depositantes.
Cabe a instituições como a CMVM proteger os interesses dos accionistas (nomeadamente dos pequenos mas não só).
A questão que se pode colocar é: e quem protege as pessoas na sua vertente de "consumidores" de produtos financeiros, sejam eles depósitos, aumentos de capital como forma de obter maiores ganhos que os juros pagos pelo sistema financeiro ou outros? Pois, aí a coisa parece mais complicada e talvez se tenha de ir mais longe do que se foi até agora nesta perspectiva. Então sim, o "tripé" (investidores, depositantes, consumidores) estará completo, reforçando-se os três pés uns aos outros. Só com dois pés vai ser sempre difícil "segurar" os malandrecos.
Note-se que reconheço que os "consumidores" no sector financeiro podem ser simultaneamente investidores e depositantes, não facilitando as coisas.

Uma última palavra sobre o BCP: quem se lembrar da euforia da subida das suas cotações há algum tempo atrás, antes do aumento de capital, não pode deixar de reconhecer --- entrava pelos olhos dentro... --- que estava a haver manipulação do mercado, "puxando" as cotações para cima, até ao limite que a especulação permitia, a fim de vender, sabe-se agora mas já se desconfiava na altura, "gato por lebre".
É pena que na ocasião não tivesse aparecido ninguém com voz suficientemente forte para chamar os bois pelos nomes... Aí está um bom exemplo do que poderia ser a actividade de defesa do "consumidor" neste domínio que, naturalmente, se cruza fortemente com a da CMVM. Entendam-se!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A queda das taxas de juro e o Fundo Petrolífero de Timor Leste

Pois é... A queda "vertiginosa" das taxas de juro pela Reserva Federal dos Estados Unidos vai fazer mossa no rendimento do Fundo Petrolífero.
Este, para além das receitas provenientes de impostos e royalties pagos pelas empresas que extraem o petróleo no Mar de Timor (Bayu-Undan), são essencialmente constituídos pelo valor do cupão pago (normalmente em cada semestre) pelos títulos do Tesouro americano que o FP detem.
Com a queda das taxas de juro os próximos títulos a adquirir terão taxas de cupão (taxas de juro)mais baixas e, por isso, o rendimento será, a médio prazo, mais baixo.
Entretanto, o preço de mercado dos títulos está a aumentar porque is que estão emitidos têm taxas de juro mais altas que as actuais, aumentando a sua procura (e preço). Isto só tem reflexo nas contas do Fundo por causa da metodologia (algo inapropriada ao tipo de gestão passiva do mesmo) utilizada na contabilização do mesmo. Na verdade, a contabilidade é feita como se se fossem vender os títulos no mercado no dia x, y ou z mas não é isso que se passa já que, dada a decisão de fazer uma gestão passiva e esperar pela data de amortização dos empréstimos, o valor que se irá receber pelos títulos é conhecido desde a sua emisão e corresponde ao seu valor facial e nem mais um cent...
Por isso, não embandeirem em arco quando, no próximo relatório, o valor (de mercado) dos títulos aumentar (algo) significativamente. Coisa de contabilistas...

Olhó lafaek!... Olhó lafaek!...

Que raio quer este dizer com o grito de "olhó lafaek!..."?!...
Para quem não sabe, "lafaek" significa "crocodilo" em tétum, a língua (quase) franca e uma das duas oficiais (a outra é o português, como sabem) de Timor Leste.
Isto significa que iremos aqui falar do país nos seus mais diversos aspectos, principalmente políticos, económicos, sociais e culturais.
Assim nos ajude o engenho e a arte...
Mas não nos ficaremos por aqui. Falaremos, sempre que nos der na real gana, de tudo um pouco, seja este "tudo" e este "pouco" relativos a Timor ou não. Porque não falar da China, do Brasil ou do pôr do sol?!... Ou de "whatever"...
Vamos a isso!
Mas primeiro deixem-me aquecer os motores. Vruuummm, vruuummm...