domingo, 2 de março de 2008

À consideração superior

Preocupado com o facto de estarem 600 homens concentrados num só local e sem nada para fazer e tendo sido alertado pelo PM para o facto de na próxima semana eles terem de começar a desenvolver algumas actividades, permito-me respeitosamente trazer à consideração superior algumas actividades a realizar. A lista inclui:

a) subir um pau ensebado:

(com 600 pessoas e 10 paus vão levar mais de um mês a fazerem esta tarefa com sucesso);

b) puxar a corda:
c) hula-up:
(sorry! Só consegui esta foto para ilustrar do que falo mas os arcos são, em si mesmo, unisexo e tenho a certeza que os jogadores ficarão satisfeitos de poderem usá-los e assim mexerem os quadris sem deixarem cair o arco no chão)

d) corrida de sacos


e) e, finalmente, o meu favorito mas do qual não posso apresentar imagem: o jogo do "lá vai alho!".
"Neste jogo defrontam-se duas equipas com o mesmo número de elementos que pode ser variável. Depois de sorteada, uma das equipas coloca um dos seus elementos [a "mãe"], [de costas contra uma parede], com as mãos apoiadas nesta, dispondo-se os restantes elementos da equipa em fila, curvados (ou amochados) e com as mãos apoiadas nas ancas do parceiro da frente.
Os elementos da equipa adversária saltam um de cada vez para as costas (cachalitas) dos que se encontram a amochar, devendo gritar enquanto saltam: "Lá vai aaaaaaaalho!...".
Quando todos estão colocados nas costas da equipa que está amochada terão que contar até dez em voz alta. Perde o jogo a equipa que não cumpra todas as regras ou quando a equipa de baixo [a que amocha] não consiga aguentar a equipa de cima." (Descrição retirada daqui).

Estão a ver o sucesso de tal jogo com apenas 2 equipas de 300 marmanjos cada uma? Nem daqui a dois anos eles vão conseguir que os primeiros 300 aguentem com os segundos sem cairem! E depois serão mais 2 anos para a desforra! Que maravilha!...

Toca a mexer!...

PS - cheguei a pensar incluir nestas singelas e despretensiosas sugestões o jogo da malha. Porém, porque se pode considerar que, tal como a poesia, a "malha" é uma arma optei por não a incluir e sugiro vivamente que não seja utilizada. E isto apesar do espectáculo de rara beleza que o seu lançamento pode proporcionar, como no caso ilustrado abaixo.

2 comentários:

José Gomes disse...

Até me fez sorrir, mesmo sem ter vontade, meu amigo! A sua cabeça é levada da breca!!!!
JG

Anónimo disse...

Hula-up no Brasil se chama bambolê. Essas beldades são peticionárias? Mais prá que guerra!
Alfredo
Brasil