'tadinha da Timor Telecom!... Está outra vez em bolandas por causa das gravações (melhor: das não-gravações) das chamadas telefónicas.
Se bem me lembro, há alguns meses atrás atiraram-se a ela como gato a bofe acusando-a de fazer escutas telefónicas, ao que ela retorquiu que não as faz porque nem tem aparelhagem para isso. Bendita falta de equipamento, que a salvou de uma enrascada...
Agora, pelo contrário, o Procurador Geral da República vem-se queixar de que a TT "dificultou" a investigação sobre os atentados (ou um atentado e um inventado? A ver vamos) de 11 de Fevereiro:
«A companhia Timor Telecom não tem um sistema favorável e assim o PGR não consegue detectar os contactos telefónicos dos criminosos. Portanto a Timor Telecom dificultou os serviços do PGR» [ênfase nossa]
Se a lógica fosse uma batata diria que estamos perante um PGR filósofo que gosta de silogismos e de sofismas... E/ou que ele não sabe o significado das palavras (o que é mais certo). Quando diz que a TT "dificultou" está a pressupor/afirmar que houve uma acção deliberada, intencional, da empresa para, tendo as gravações, ter boicotado as investigações em nome de um qualquer argumento; por exemplo o do supremo valor da confidencialidade das conversas dos seus clientes.
Afinal o que se passou/passa é que a TT não ajuda(-ou) porque não tem os meios técnicos para ajudar, como o próprio reconhece. Por isso o uso da palavra "dificultou" é absolutamente enganadora e abusiva. Ai a especial apetência de muitos timorenses para serem "confusionistas"... em vez de confucionistas!...
Poder-se-á dizer que deveria ter aqueles equipamentos mas aí entramos num campo armadilhado porque se os tivesse perguntariam logo para que os queriam senão para espiolhar a vida das pessoas...
Afinal tudo isto não passa de mais uma manifestação de algum "ódio" (é uma palavra forte, não é? Mas em vários casos não anda muito longe da verdade) de algumas pessoas à TT e, genericamente, aos investimentos portugueses em Timor --- senão mesmo a tudo o que "cheira" a Portugal.
Este ambiente não é o mais propício num país que nos próximos anos (e per omnia secula seculorum...) vai depender significativamente do investimento estrangeiro.
Enfim, "presa por ter cão, presa por não ter"...
sexta-feira, 25 de abril de 2008
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