1º cenário: tomada a decisão de fazer tudo para que Salsinha chegue vivo à barra do tribunal, apesar de se dizer que se está agora numa fase mais musculada da operação para o prender, parece (e se não é parece muuuuuiiiito!...) que todos aceitaram que a brincadeira do gato e do rato se prolongue até ao dia da chegada de Ramos Horta a Dili e então o gato deixa o rato escapulir-se por entre as pernas de modo a que ele se apresente, sem corda ao pescoço como fez o outro, perante o PR. Pelo menos vai tentar, né?!... E toda agente fica satisfeita por o homem ficar vivinho da silva para contar como é para se saber como foi!...
2º cenário: RH, em entrevista a um jornal australiano, deixou "fugir a boca para a verdade" dizendo que, jururu como estava, a sua vontade era de chegar a Dili, falar com os bispos, o "povo" (quem é ele?) e o Parlamento e dizer "bye, bye que eu perdi a pachorra para aturar malucos". Logo de seguida veio "corrigir o tiro" e dizer que não era sua intenção demitir-se que tinha havido uma como que "misinterpretation" do que tinha dito ao jornal.
Admito que houve mas creio que ele se atraiçoou a si mesmo e deixou que a boca lhe fugisse para a verdade... A questão, para mim, não é se ele vai ou não cumprir todo o mandato. "Cheira-me" a que não está para isso mas precisa de definir muito bem o timing de o fazer para não ser responsabilizado pela eventual instabilidade que a sua decisão provoque.
Recordo que ele chamou a atenção para o facto de o seu sucessor interino se estar a sair muito bem e por isso ele até acha que pode ir gozar a vida suplementar que o bom do Maromak resolveu dar-lhe no dia 11 de Fevereiro e que não é para desperdiçar a aturar aquela malta toda que não se entende...
3º cenário: decido que estará (?) a deixar o cargo e, muito importante, dar o exemplo de começar a transferência do facho para a geração seguinte e de que Lasama é um dos melhores exemplos (quem sabe se não haverá outro(s) que lhe siga o exemplo?!... Topam?!...), há que decidir o momento de o fazer e o que fazer até lá.
Uma hipótese é retomar a meada no ponto em que a deixou e encaminhar o país para eleições legislativas antecipadas (em 2009). Repare-se que isso permitiria, se a AMP se apresentasse como aliança PRÉ-eleitoral (e não PÓS-eleitoral como no ano passado) e se ela ganhasse as eleições, corrigir a embrulhada constitucional em que se meteu e meteu a própria AMP, reduzindo-lhe, quer queiram quer não, a legitimidade e a força. A ser assim, ninguém tinha que reclamar.
E se a FRETILIN ganhar, idem idem, aspas aspas... Eram só ganhos... desde que o PM não se lembre de dificultar as coisas --- o que não está fora de cogitação.
Neste cenário as eleições seriam em 2009 e em 2010, depois de arrumada a casa (e ainda 2 anos antes do fim do mandato) ele poderia ir, finalmente, gozar a vida airada que o espera.
4º cenário: quase todo igual ao anterior mas com um factor que pode fazer alterar os prazos referidos: o resultado do inquérito ao que aconteceu, de facto, em 11 de Fevereiro passado. Neste caso e se o relatório não o satisfizer, ele pode tomar duas atitudes: ou bate com a porta com algum estrondo dizendo que para ele a brincadeira acabou ou espera que novo relatório tenha mais credibilidade que o inicial.
No fundo, no fundo, é tudo uma questão de tempo, de prazos. Tempo esse, aliás, que pode estar na base de um último (?) e 5º cenário: "tudo como dantes, quartel general em Abrantes"!...
Enfim, prognósticos só no fim do jogo...
domingo, 13 de abril de 2008
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